Quando pensamos em carros elétricos temos uma visão de futuro. Carros moderníssimos, de alta velocidade, paisagens que os nossos olhos mal podem acompanhar. Mas se formos mergulhar no tempo, descobrimos que essa história começou bem antes, em um passado distante! 

Em 1828, Ányos Jedlik, um engenheiro da Hungria, inventou o primeiro motor elétrico. Anos depois esse modelo foi aplicado em pequenos veículos. Muitos nomes compõem essa trajetória de invenção do carro elétrico. Comumente, Robert Anderson, químico e empresário da Escócia, é considerado o pai do carro elétrico. Entre os anos 1832 e 1839, ele trabalhou a fundo e apresentou um veículo movido por células elétricas.

Os anos iam passando, mas esse tipo de veículo tinha uma grande limitação: as baterias não eram recarregáveis, por isso, seu tempo de vida era muito curto. Vários estudiosos se dedicaram a criar ferramentas que tornasse possível a armazenagem de energia para então carregar os carros. 

Flocken Elektrowagen  é o nome do primeiro carro elétrico do mundo. Criado em 1888 por Andreas Flocken, na Alemanha. O modelo era uma charrete de quatro rodas, com um motor de 0,7 kW e uma bateria de 100 kg. A velocidade máxima era de 15 km por hora. 
Apesar de tantos avanços e desses carros terem sido usados de forma comercial por taxistas, hotéis e outras pessoas da elite da época, o caminho dos carros elétricos teve uma pequena vírgula. Isso porque, por volta de 1912, quando a produção de veículos elétricos atingiu seu auge, os carros de combustão começaram a assumir a preferência dos consumidores.

Segundo informações do site Iberdrola, os principais pontos que levaram os motoristas a optar pelos novos modelos de carros foram: a forma mais rápida de ligar o motor e funcionar o carro, a produção em cadeia e a descoberta de reservas de petróleo, o que tornou a gasolina uma mercadoria acessível em todo o mundo. 

 Carro elétrico moderno

O que parecia ser o fim das pesquisas em torno dos carros elétricos não durou muito. Na década de 70, uma crise no setor petroleiro trouxe novo interesse pela retomada da produção. O modelo EV-1, introduzido pela General Motors em 1996, ganhou muitos adeptos. Apesar de ter conseguido atingir até 160 km e percorrido longos distâncias com a bateria, a produção foi pausada devido aos altos custos e pouca comercialização. 

Nesse ponto da história chegamos à uma marca conhecida atualmente. A Tesla assumiu a dianteira e lançou em 2008 o Roadster, um modelo que, segundo os especialistas do setor, trouxe o carro elétrico para o Século 21. Isso porque todos os modelos atuais usam tecnologias similares a da Tesla, principalmente no que se refere às baterias, mais sustentáveis e focadas na preservação do meio ambiente. 

Crescimento mês a mês 

Agora que você já conhece um pouco dessa história, vamos voltar para 2023. As vendas desse tipo de carro crescem mês a mês. Somente no mês de setembro, 1822 novas unidades foram compradas no Brasil. Em outubro desse ano, o portal UOL trouxe a informação de que os carros elétricos tiveram as maiores quedas de preços no Brasil. Esse cenário teria sido estimulado pela reviravolta iniciada pelo BYD Dolphin, que forçou a redução de preços de vários modelos do segmento. 

Vendas em alta e briga nos preços, quem tem a ganhar é o consumidor final que vê esse tipo de veículo cada vez mais acessível e possível. E os números comprovam. A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) afirma que entre janeiro e agosto desse ano, 5895 carros elétricos foram vendidos no Brasil. 

Em setembro, o site Auto Esporte divulgou o ranking dos carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2023. Segundo a lista, a liderança fica com o Volvo XC40, com mais de mil emplacamentos neste ano. O BYD Yuan Plus vendeu 635 unidades e ficou com a segunda posição. 

Tendência e infraestrutura 

Assim como os veículos populares, os carros elétricos não são todos iguais. Existem modelos elétricos, híbridos e híbridos-plug- in. Cada tecnologia é pensada para atender um tipo de necessidade do consumidor. Modo de vida, forma de utilização do veículo influenciam muito na tomada de decisão na hora de escolher o modelo ideal. Fato é, que os carros elétricos são uma tendência e a cada dia despertam mais desejo e interesse dos apaixonados por carros. 

Você como integrador já consegue enxergar as possibilidades? Cada um dos clientes que você atende é um potencial cliente para essa demanda, por isso, é importante estar preparado para esse cenário. 

Cidades mais desenvolvidas já têm a preocupação de ofertar um serviço de posto de carregamento elétrico. Um conforto e segurança para os donos de veículos elétricos. Mas também, empresas e outros recintos comerciais já começam a disponibilizar essa estrutura, aumentando o leque de opções para seus clientes. É o caso de shoppings que já oferecem vagas exclusivas com carregadores veiculares para carros elétricos. Outro exemplo são condomínios residenciais de alto padrão que estão buscando essas soluções como benefício para os moradores já que carros elétricos chegam primeiro às classes sociais de maior poder aquisitivo. Esse é um mercado em pleno crescimento, mas que depende de investimentos certeiros de infraestrutura para continuar avançando. 

Como se preparar para atender essa oportunidade?

O mercado oferece diversas soluções para atender essa demanda crescente. A DELTA ELECTRONICS, fabricante taiwanesa, tem em seu portifólio uma gama de Carregadores Veiculares Elétricos. São opções que vão desde funções domésticas, para carregamentos dos veículos na casa do proprietário, até modelos mais robustos, para estacionamentos e frotas. Conheça alguns modelos: 

Conte com a ALCA para auxiliar a desenvolver projetos que atendam essa procura que será alta devido à tendência do mercado. A ALCA possui corpo técnico especializado para auxiliar em projetos que vão desde pequenas à grandes escalas.